Dia da Toalha, Dia do Orgulho Nerd e livros que todo nerd leu ou quer ler - Tomo Literário

Dia da Toalha, Dia do Orgulho Nerd e livros que todo nerd leu ou quer ler

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Dia 25 de maio é considerado o Dia da Toalha e Dia do Orgulho Nerd.

Dia da Toalha surge em homenagem aos livros de Douglas Adams que compõe O Guia do Mochileiro das Galáxias. Douglas Adams, o criador da obra, faleceu em 11 de maio de 2001 e a primeira homenagem a ele teria sido prestada no dia 25 de maio do mesmo ano. A toalha, para os viajantes das galáxias, tem suma importância no livro, pois ela seria utilizada para as mais diversas e inimagináveis situações.

No que refere-se ao Dia do Orgulho Nerd, os primeiros apontamentos levam ao período de 1998 até 2000, quando Tim McEachern organizou alguns eventos que receberam o nome de Festival do Orgulho Geek em um bar em Albany, Nova York.

Dia 25 teria sido escolhido para homenagear a première do primeiro filme de Star Wars, o Episódio IV: Uma Nova Esperança, que foi realizada no dia 25 de maio de 1977. Tudo indica que a comemoração teve origem na Espanha e se espalhou pela internet.

Que tal conferir uma lista de livros que todo nerd precisa ler, leu ou quer ler? Veja os livros e suas respectivas sinopses.


Eu, Robô (Isaac Asimov)

O livro é composto de contos do autor e é considerado um marco na ficção científica, seja pela introdução das Leis da Robótica, pelos personagens que se tornaram inesquecíveis ou por um olhar completamente novo acerca das máquinas. Os robôs criados por Asimov conquistaram gerações de leitores, escritores, cineastas e cientistas.

O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)

Claro que este não pode faltar na lista de indicações por um motivo bastante óbvio. É considerado um dos clássicos da ficção científica e continua encantando leitores ao redor do mundo com uma dosagem de humor afiado. Vale lembrar que trata-se de uma série de livros, ou melhor, “uma trilogia de cinco”.

O guia do mochileiro das galáxias começou sua história como uma série de rádio e, depois, uma compilação em fita cassete. Transformado em livro, tornou-se um best-seller mundial e foi parar, de forma curiosa, na televisão britânica. Com uma galeria de personagens bizarros e viradas abruptas na trama, O guia do mochileiro das galáxias é, sem dúvida, uma das mais criativas e cômicas histórias de aventura jamais escritas.

Almanaque Geek para Dominação do Mundo (Garth Sundem) 

Os Geeks estão dominando o mundo. A boa notícia é que com este livro todos poderão se juntar à nova geração de pessoas que antes eram consideradas estranhas e antissociais. Nerds ou não, esta é uma boa chance de se juntar a esse universo. Como o próprio nome sugere, trata-se de uma almanaque, no qual você encontra um pouco de tudo: ciência, cultura pop, computação, kung fu, as Três Leis da Robótica de Isaac Asimov, Teoria dos Jogos para ganhar dinheiro, Tolkienologia, super heróis, cultura klingon de Jornada nas Estrelas e muito mais!

Laranja Mecânica (Anthony Burgess)

Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de '1984', de George Orwell, e 'Admirável Mundo Novo', de Aldous Huxley, 'Laranja Mecânica' é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. Adaptado com maestria para o cinema em 1972 por Stanley Kubrick,é uma obra marcante.

Alien (Alan Dean Foster)

A tripulação da nave Nostromo é despertada antes do tempo de seu sono criogênico. Misteriosos sinais vindos dos confins do espaço são recebidos pelo computador de bordo, e a equipe é acionada para investigar um planeta desconhecido. Um tripulante é atacado por uma forma de vida estranha, e esse pode ser o início de uma história pior que os mais terríveis pesadelos da humanidade. O referido livro também já teve adaptação para o cinema.

Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? (Philip K. Dick)

O livro deu origem ao filme Blade Runner. Rick Deckard é um caçador de recompensas. Ao contrário da maioria da população que sobreviveu à guerra atômica, não emigrou para as colônias interplanetárias após a devastação da Terra, permanecendo numa San Francisco decadente, coberta pela poeira radioativa que dizimou inúmeras espécies de animais e plantas. Na tentativa de trazer algum alento e sentido à sua existência, Deckard busca melhorar seu padrão de vida até que finalmente consiga substituir sua ovelha de estimação elétrica por um animal verdadeiro; um sonho de consumo que vai além de sua condição financeira. Um novo trabalho parece ser o ponto de virada para Rick: perseguir seis androides fugitivos e aposentá-los. Mas suas convicções podem mudar quando percebe que a linha que separa o real do fabricado não é mais tão nítida como ele acreditava. Em Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?, Philip K. Dick cria uma atmosfera sombria e perturbadora para contar uma história impressionante, e, claro, abordar questões filosóficas profundas sobre a natureza da vida, da religião, da tecnologia e da própria condição humana.


Neuromancer (William Gibson)

Considerada a obra precursora do movimento cyberpunk e um clássico da ficção científica moderna, “Neuromancer” conta a história de Case, um cowboy do ciberespaço e hacker da matrix. Como punição por tentar enganar os patrões, seu sistema nervoso foi contaminado por uma toxina que o impede de entrar no mundo virtual. Agora, ele vaga pelos subúrbios de Tóquio, cometendo pequenos crimes para sobreviver, e acaba se envolvendo em uma jornada que mudará para sempre o mundo e a percepção da realidade. Evoluindo de Blade Runner e antecipando Matrix, “Neuromancer” é o romance de estreia de William Gibson. Esta obra distópica, publicada em 1984, antevê, de modo muito preciso, vários aspectos fundamentais da sociedade atual e de sua relação com a tecnologia. Foi o primeiro livro a ganhar a chamada “tríplice coroa da ficção científica”: os prestigiados prêmios Hugo, Nebula e Philip K. Dick.

Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley)

Uma sociedade inteiramente organizada segundo princípios científicos, na qual a mera menção das antiquadas palavras “pai” e “mãe” produzem repugnância. Um mundo de pessoas programadas em laboratório, e adestradas para cumprir seu papel numa sociedade de castas biologicamente definidas já no nascimento. Um mundo no qual a literatura, a música e o cinema só têm a função de solidificar o espírito de conformismo. Um universo que louva o avanço da técnica, a linha de montagem, a produção em série, a uniformidade, e que idolatra Henry Ford. Essa é a visão desenvolvida no clarividente romance distópico de Aldous Huxley, que ao lado de 1984, de George Orwell, constituem os exemplos mais marcantes, na esfera literária, da tematização de estados autoritários. Se o livro de Orwell criticava acidamente os governos totalitários de esquerda e de direita, o terror do stalinismo e a barbárie do nazifascismo, em Huxley o objeto é a sociedade capitalista, industrial e tecnológica, em que a racionalidade se tornou a nova religião, em que a ciência é o novo ídolo, um mundo no qual a experiência do sujeito não parece mais fazer nenhum sentido, e no qual a obra de Shakespeare adquire tons revolucionários. Entretanto, o moderno clássico de Huxley não é um mero exercício de futurismo ou de ficção científica. Trata-se, o que é mais grave, de um olhar agudo acerca das potencialidades autoritárias do próprio mundo em que vivemos.

1984 (George Orwell)

A obra já ganhou versões de filmes, minisséries, quadrinhos, traduções para 65 países e uma polêmica fama, que não é à toa! 

Em seu último romance, o autor criou um personagem chamado Winston, que vive aprisionado em uma sociedade completamente dominada pelo Estado. Essa submissão ao poder, é relatada, inclusive, na rotina desse personagem, que trabalha com a falsificação de registos históricos, a fim de satisfazer os interesses presentes. Winston, contudo, não aceita bem essa realidade, que se disfarça de democracia, e vive questionando a opressão que o Partido e o Grande Irmão exercem sob a sociedade. 

A inspiração do livro vem dos regimes totalitários das décadas de 30 e 40 e, é assim, sob a
ótica da ficção, que o autor faz com que seus leitores reflitam sobre o sistema de controle, que depois de tanto tempo ainda é muito questionado.

O Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien)

Alternadamente cômica, singela, épica, monstruosa e diabólica, a narrativa deste livro desenvolve-se em meio a inúmeras mudanças de cenários e de personagens, num mundo imaginário convincente em seus detalhes. Tolkien criou em O Senhor dos Anéis uma nova mitologia, num mundo inventado que demonstrou possuir um poder de atração atemporal. O livro pode ser encontrado em volume único ou em volumes separados. A obra também ganhou versão cinematográfica de grande sucesso.

As Crônicas do Gelo e Fogo (George R. R. Martin)

São mais de 30 milhões de livros vendidos ao redor do mundo – e cerca de 2 milhões do Brasil. Os números, assim como a profusão de tramas e personagens impressiona e atrai mais fãs a cada dia. Os livros deram origem à série Games of Thrones.

George R. R. Martin cria uma verdadeira obra de arte, trazendo o melhor que o gênero pode oferecer. Mistério, intriga, romance e aventura alternam-se nas páginas dos livros. Em uma terra onde o verão pode durar décadas e o inverno toda uma vida, os problemas estão apenas começando. O frio está de volta e, nas florestas ao norte de Winterfell, forças sobrenaturais se espalham por trás da Muralha que protege a região. No centro do conflito estão os Stark do reino de Winterfell, uma família tão áspera quanto as terras que lhe pertencem. Dos lugares onde o frio é brutal até os distantes reinos de plenitude e sol, George R. R. Martin narra uma história de lordes e damas, cavaleiros e mercenários, assassinos e bastardos, que se juntam em um tempo de presságios malignos. Entre disputas por reinos, tragédias e traições, vitória e terror, o destino dos Stark, seus aliados e seus inimigos é incerto.

A Guerra dos Mundos (H. G. Wells)

Eles vieram do espaço. Eles vieram de Marte. Com tripés biomecânicos gigantes, querem conquistar a Terra e manter os humanos como escravos. Nenhuma tecnologia terrestre parece ser capaz de conter a expansão do terror pelo planeta. É o começo da guerra mais importante da história. Como a humanidade poderá resistir à investida de um potencial bélico tão superior? Publicado pela primeira vez em 1898, A guerra dos mundos aterrorizou e divertiu muitas gerações de leitores.


Viagem ao Centro da Terra (Júlio Verne)

Ao decifrar o enigma de um velho pergaminho, o professor Lidenbrock e seu sobrinho, o jovem Áxel, deparam-se com um fascinante desafio: a possibilidade de chegar ao centro da Terra seguindo o relato de um cientista do século XII. Vencida a resistência do rapaz — que considerou a ideia “pura imaginação” —, os dois partem para o vulcão Sneffels, na remota ilha da Islândia, onde deveria ser iniciada a expedição. Nas entranhas do adormecido vulcão, Lidenbrock, Áxel e o guia local penetram em uma viagem através dos tempos, permeando universos há muito extintos e outros que só a imaginação pode criar.

2001: Uma Odisseia no Espaço (Arthur C. Clarke)

No alvorecer da humanidade, a fome e os predadores já ameaçavam de extinção a incipiente espécie humana. Até que a chegada de um objeto impossível, além da compreensão das mentes limitadas do homem pré-histórico, prenunciasse o caminho da evolução. Milhões de anos depois, a descoberta de um enigmático monolito soterrado na Lua deixa os cientistas perplexos. Para investigar esse mistério, a Terra envia para o espaço uma nave tripulada por uma equipe altamente treinada, assistida por um computador autoconsciente. Do passado distante ao ano de 2001, da África a Júpiter, dos homens-macacos à inteligência artificial HAL 9000, penetre a visão de um futuro que poderia ter sido, uma sofisticada alegoria sobre a história do mundo idealizada pela mente brilhante de Arthur C. Clarke e imortalizada nas telas do cinema por Stanley Kubrick. Em 02 de abril passado o filme completou cinquenta anos (contados de sua primeira exibição).

Deuses Americanos (Neil Gaiman)

A saga de Deuses americanos é contada ao longo da jornada de Shadow Moon, um ex-presidiário de trinta e poucos anos que acabou de ser libertado e cujo único objetivo é voltar para casa e para a esposa, Laura. Os planos de Shadow se transformam em poeira quando ele descobre que Laura morreu em um acidente de carro. Sem lar, sem emprego e sem rumo, ele conhece Wednesday, um homem de olhar enigmático que está sempre com um sorriso no rosto, embora pareça nunca achar graça de nada. Depois de apostas, brigas e um pouco de hidromel, Shadow aceita trabalhar para Wednesday e embarca em uma viagem tumultuada e reveladora por cidades inusitadas dos Estados Unidos, um país tão estranho para Shadow quanto para Gaiman. É nesses encontros e desencontros que o protagonista se depara com os deuses — os antigos (que chegaram ao Novo Mundo junto dos imigrantes) e os modernos (o dinheiro, a televisão, a tecnologia, as drogas) —, que estão se preparando para uma guerra que ninguém viu, mas que já começou. O motivo? O poder de não ser esquecido. O que Gaiman constrói em Deuses americanos é um amálgama de múltiplas referências, uma mistura de road trip, fantasia e mistério — um exemplo máximo da versatilidade e da prosa lúdica e ao mesmo tempo cortante de Neil Gaiman, que, ao falar sobre deuses, fala sobre todos nós. O livro foi adaptado para série de TV.

Harry Potter (J. K. Rowling)

A série de J. K. Rowling conquistou um grande público pelo mundo e formou uma geração de leitores. A vida do menino Harry Potter não tem um pingo de magia. Ele vive com os tios e o primo, que não gostam nem um pouco dele. O quarto de Harry é, na verdade, um armário sob a escada, e ele nunca comemorou um aniversário sequer em onze anos. Até que, um dia, Harry recebe uma carta misteriosa, entregue por uma coruja: um convite para estudar num lugar incrível chamado Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts. Lá ele vai encontrar não só amigos, esportes praticados em vassouras voadoras e magia para todo lado, como também seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o bruxo que assassinou seus pais. Mas, para isso, Harry precisará passar por uma série de desafios e enfrentar inúmeros perigos. 

Em sete livros que se tornaram o maior fenômeno editorial de todos os tempos, com mais de 450 milhões de exemplares vendidos e traduções em 78 idiomas, Harry Potter não é exposto apenas a batalhas e feitiços. Ele precisa superar traições, surpresas e, sobretudo, aprender a lidar com os próprios sentimentos. O amor, a amizade e claro, uma boa dose de magia e imaginação, são os elementos-chave para da maior saga bruxa de todos os tempos.

Star Wars (George Lucas)

'Star Wars, A Trilogia' reúne os romances inspirados nos três primeiros filmes do universo fantástico criado por George Lucas: Uma Nova Esperança, O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi. Os três títulos chegaram a ser lançados no Brasil, sendo o último deles em 1983.

Guerra Civil (Stuart Moore)

A épica história que provoca a separação do Universo Marvel. Homem de Ferro e Capitão América: dois membros essenciais para os Vingadores, a maior equipe de super-heróis do mundo. Quando uma trágica batalha deixa um buraco na cidade de Stamford, matando centenas de pessoas, o governo americano exige que todos os super-heróis revelem sua identidade e registrem seus poderes. Para Tony Stark - o Homem de Ferro - é um passo lamentável, porém necessário, o que o leva a apoiar a lei. Para o Capitão América, é uma intolerável agressão à liberdade cívica. Assim começa a 'Guerra Civil'.

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