O Nazismo e sua face mística em A Filha do Reich - Tomo Literário

O Nazismo e sua face mística em A Filha do Reich

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Já ouviu falar em “misticismo nazi”? Trata-se de uma subcorrente do nazismo que combinava ocultismo, esoterismo e paranormalidade. Esta vertente é relatada na obra A Filha do Reich, romance de ficção ambientado na Alemanha de 1948, escrito pelo jornalista e historiador Paulo Stucchi, lançamento da editora Jangada, do grupo Editorial Pensamento.  
É fato que a face mística do nazismo é pouco explorada, mas foi contextualizada nesta ficção de fundo histórico como um grande mistério. Este lado oculto do movimento deixou a trama ainda mais instigante.
Em várias partes do livro, o escritor faz referência ao “misticismo nazi” e atribui o segredo sobre a enigmática filha de Reich a esse poderes ocultos. “De fato, os nazistas investiram muito dinheiro em pesquisas sobre ocultismo - financiaram expedições à Amazônia atrás da Cidade de Ouro, ao Oriente Médio em busca do Santo Graal e da Arca da Aliança”, esclarece Paulo.
Um dos protagonistas, o designer Hugo Seemann, filho do ex-soldado alemão e Olaf Seemann, descobre a Versteckstudiumliga (liga de estudo do oculto). O que está por trás dessa organização? Segredos obscuros que os membros do Terceiro Reich, a todo momento, tentam esconder.
E um deles envolve a tal garota misteriosa. É claro que esses fatos fazem parte da ficção, mas têm como base uma intensa pesquisa do jornalista. Na verdade, a intenção do escritor nunca foi ser fiel aos acontecimentos, mas “usá-la como catalisador criativo”.
Sinopse do livro:
Ao receber a notícia da morte de seu pai Olaf – um ex-soldado alemão refugiado no Brasil –, Hugo Seemann viaja à Serra Gaúcha para cuidar do funeral. Contudo, o que parecia ser uma mera formalidade de despedida a um pai que nunca conhecera de verdade, torna-se uma jornada ao passado – aos horrores da Alemanha nazista. Durante o funeral, Hugo recebe a visita da jovem Valesca Proença, que lhe mostra uma carta enviada por Olaf à sua mãe, contendo estranhas revelações que contradizem tudo o que achavam que sabiam a respeito de seus respectivos pais. Buscando desvendar esses antigos segredos há muito enterrados, eles partem para Colônia, onde descobrirão suas origens e o passado sombrio de Olaf. Uma trama envolvendo amizades, traição, morte, amor e milagres que uma obscura organização surgida na época do Terceiro Reich fará de tudo para manter em segredo, na intenção de encobrir a verdadeira identidade sobre uma criança conhecida somente como... A Filha do Reich.
Sobre o autor:

Paulo Stucchi é jornalista e psicanalista. Formou-se em Comunicação Social pela Unesp Bauru. Ele é especialista em Jornalismo Institucional pela PUC-SP e Mestre em Processos Comunicacionais, com ênfase em Comunicação Empresarial pela Universidade Metodista de São Paulo. Trabalhou como jornalista em revistas e jornais impressos, tornando-se editor, por treze anos, de uma publicação segmentada para o setor gráfico. Divide seu tempo entre o trabalho de assessor de comunicação e sua paixão pela literatura, principalmente, romances históricos. Também é autor de Menina – Mitacuña, O Triste Amor de Augusto Ramonet, Natal sem Mamãe e A Fonte.

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