#LendoDomQuixote – Volume 2 – Semana 2 – Capítulo VIII ao XIV - Tomo Literário

#LendoDomQuixote – Volume 2 – Semana 2 – Capítulo VIII ao XIV

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No   período de 12/09/2016 a 18/09/2016 aconteceu a segunda semana da leitura coletiva do livro “O Engenhoso Cavaleiro Dom Quixote de La Mancha” (segundo livro), do escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra.

Inicialmente cheguei a me questionar se Cervantes continuaria com uma obra consistente, tendo em vista a grandeza do primeiro volume. Até aqui a qualidade do texto, da história e da riqueza dos personagens tem se mantido.

Logo no início do capítulo VIII temos a informação de que a partir desse ponto do livro começa efetivamente a jornada de façanhas de Dom Quixote e seu escudeiro Sancho Pança.

O cavaleiro deseja chegar a El’ Toboso para tomar a benção de Dulcineia e seguir suas aventuras. Quixote e Sancho dialogam e, ao anoitecer de uma determinada data, eles descobrem a cidade, cuja população na época não passava dos mil habitantes.

No povoado, Quixote deseja encontrar o palácio em que ele tem por certo que Dulcineia reside. Sancho busca convencê-lo que se embrenhe na floresta para que ele, o escudeiro, volte e procure por Dulcineia sozinho.

“Esse meu amo por mil sinais me tem mostrado ser louco de pedras, e eu também não lhe fico atrás, que sou mais mentecapto do que ele, pois o sigo e o sirvo...” E, assim sendo, ao se depararem com três aldeãs Sancho quer que o Cavaleiro da Triste Figura acredite que uma delas é Dulcineia.

Seguindo adiante eles se deparam com uma companhia de teatro. São artistas que estão vestidos de Morte, Anjo, Rainha, Imperador e Demônio. E mais a frente encontram o Cavaleiro do Bosque. Os cavaleiros conversam de um lado, enquanto seus escudeiros conversam de outro. Os primeiros falam de seus feitos de cavalaria, já os dois outros conversam sobre sua vida.

O Cavaleiro do Espelho diz que enfrentou Dom Quixote. E ao dizer isso a ele mesmo, que especula mais informações, acabam por ter uma contenda. Sancho se amedronta com o escudeiro, em função de grande nariz. Quixote, no entanto, vê que o cavaleiro parece com o bacharel Sasón Carrasco e o escudeiro com Tomé Cecial. Acredita que tenha havido encantamentos que transformaram os outros nas figuras que eles conheciam. Sancho fica descrente diante do que os seus olhos veem.

Nesse livro, percebemos que Sancho ganha mais destaque do que no primeiro volume. E a história, a partir de agora, começa de fato a apresentar as agruras que os dois passam, diante do poder imaginativo de Quixote e da maneira mais realista de Sancho encarar os fatos.

Vale lembrar que projeto de leitura coletiva é encabeçado pelo blog Companhia de Papel. Por meio da hastag #LendoDomQuixote é possível acompanhar fotos e comentários postados nas redes sociais.

A terceira semana da leitura está em andamento.

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