#LendoDomQuixote – Volume 2 – Semana 4 – Capítulo XXII ao XXVIII - Tomo Literário

#LendoDomQuixote – Volume 2 – Semana 4 – Capítulo XXII ao XXVIII

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No   período de 26/09/2016 a 02/10/2016 aconteceu a quarta semana da leitura coletiva do livro “O Engenhoso Cavaleiro Dom Quixote de La Mancha” (segundo livro), do escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra. O projeto de leitura coletiva é encabeçado pelo blog Companhia de Papel.

Nessa etapa do livro Dom Quixote dá conselhos sobre casamento, logo após ter participado de um, como "convidado". O cavaleiro deseja e vai à gruta de Montesinos, para constatar se lá há tantas maravilhas quanto costumam contar sobre o referido lugar.

Num dos diálogos Sancho expressa: “... para perguntar necedades e responder disparates não preciso da ajuda de ninguém.” Faz isso quando Dom Quixote comenta sobre as respostas que o escudeiro dá. Nesse volume, Sancho Pança se mostra mais nos diálogos.

No capítulo XXIII o Cavaleiro da Triste Figura fala sobre as coisas que viveu na gruta de Montesinos.

Posteriormente encontra-se com Pedro que tem um macaco que faz adivinhações. Dom Quixote acredita que o homem tem alguma combinação com o demônio.

Nessa etapa também Sancho e o cavaleiro lidam com um esquadrão e o escudeiro volta a colocar em dúvida o papel de seguir Dom Quixote: “... muito melhor faria eu, volto a dizer, em voltar para minha casa e minha mulher e meus filhos, e sustentá-los e criá-los com o que Deus foi servido de me dar, e não andar atrás de vossa mercê por caminhos sem caminho e por trilhas e carreiras que não têm nenhuma, bebendo mal e comendo pior.”

Os dois dormem ao pé de um olmo e no dia seguinte partem para as ribeiras de Ebro.

É interessante observar o posicionamento de Sancho Pança que, apesar de ter certeza das loucuras de Dom Quixote e embora se questione pelo fato de sofrer ao lado do cavaleiro e não receber pagamento por isso, manter-se ao lado do cavaleiro. Este, por sua vez, ouve as discordâncias de Sancho e aceitá-as (ainda que acabe por seguir os preceitos da andante cavalaria e não o que diz o escudeiro). É certo que há uma complementariedade dos personagens, que permitem a eles viverem com suas diferenças.

Ainda nessa fase do livro Cervantes volta a falar do burro de Sancho que foi roubado no primeiro volume, e que não se explica como houve e quem o fez. É como se o autor fizesse uma crítica sobre si mesmo, pelo fato de ter deixado essa lacuna.

Por meio da hastag #LendoDomQuixote é possível acompanhar fotos e comentários postados nas redes sociais.

O post é breve, porque tem por finalidade citar por alto algumas passagens do livro. E ao fim da leitura, publicarei a resenha aqui no blog.

Estamos na semana 5 da leitura coletiva!

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